Organizada pelo Laboratório Antropologia Visual em Alagoas

Trabalhos inscritos na II Mostra LEME de Fotografia e Filme Etnográficos que aconteceu durante a realização do II Seminário do Laboratório de Estudos em Movimentos Étnicos - LEME - realizado nos dias 7 a 9 de maio de 2009, no Museu da Imagem e do Som/MISA, Maceió-AL. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - UFAL

segunda-feira, 4 de maio de 2009

II Mostra LEME de Fotografia e Filme Etnográficos

Trabalhos inscritos na II Mostra LEME de Fotografia e Filme Etnográficos que aconteceu durante a realização do II Seminário do Laboratório de Estudos em Movimentos Étnicos - LEME - realizado nos dias 7 a 9 de maio de 2009, no Museu da Imagem e do Som/MISA, Maceió-AL. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - UFAL

ATENÇÃO!!! Código ISSN do CD-R e do DVD! Escrevam o número do código de barra
ISSN 1984-8641 nas capas do CD-R e DVD do II Seminário LEME e II Mostra!!!

Ensaio Fotográfico - Menção Especial: Construção Social da Imagem






autor: Siloé Soares de Amorim/UFRGS
Ano e local da realização: 1998, 1999-2002; Alto sertão de Alagoas
Formato Original: (x) digital (x ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 5 fotos = 1.40m x 3,00m; 1,00m x 70 cm; e 3 fotos de 80cm x 60cm
Título da Pesquisa:Construção Social da Imagem: Povos Ressurgidos do Alto Sertão Alagoano
Coordenador ou Orientador/Instituição: Cornélia Eckert/UFRGS
Resumo:
Este ensaio fotográfico faz parte do acervo de pesquisa do doutorado em Antropologia Social sobre os povos indígenas ressurgidos em Alagoas, desenvolvida durante o ano de 1998 e entre 2002 e 2009. Foram produzidos registros em câmera fotográfica analógica que ultrapassam cinco mil negativos. Os Kalankó, Karuazu, Katokinn e Koiupanká começaram um movimento de reaparecimento público entre 1998 e 2002. De forma similar, organizaram uma grande festa, conhecida como a “festa do ressurgimento” e deram-se a conhecer publicamente.
As demandas principais destes povos atualmente é a presença de um grupo de trabalho enviado pelo Governo Federal (FUNAI) para a delimitação e demarcação de suas terras. Nos últimos 10 anos, estes índios, descendentes dos Pankararu, realizam todos os anos rituais que resgatam sua história e lutas. Como exemplos dessas celebrações são as da retomadas de terra dos Kalankó que se deu na madrugada do dia 13 de junho de 2008; a dos Katokinn no dia 13 de fevereiro de 2009 e a grande festa de 10 anos de luta dos Karuazu em Pariconha no dia 19 de abril deste ano.

domingo, 3 de maio de 2009

Filme: Kambô... a vacina do sapo

Direção: Sílvia A. C. Martins. Produção: AVAL/UFAL, Estrela do Norte. Ano e local da realização: Maceió, Japaratinga, Alagoas. Formato Original: (x) digital. Tempo de duração em minutos: 22’. Título da Pesquisa: “Eu vivo na floresta aprendendo a me curar:” Usos Ritualísticos de Ayahuasca em Alagoas.Coordenadora/Instituição: Sílvia A. C. Martins/AVAL/UFAL

Filme: 1912 - O Quebra de Xangô

Siloé Soares de Amorim/UFRGS Direção: Siloé Soares de Amorim Produção: Joabson Santos Ano e local da realização: Maceió, AL, 2007 Formato Original: ( x) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8): Tempo de duração em minutos: 66 minutos Título da Pesquisa: n/a Coordenador ou Orientador/Instituição: DOCTV, Alagoas em Cena, Secretaria Estadual de Cultura, Alagoas. Resumo da obra: Um dos episódios mas terrível para a cultura de matriz africana e sua população, foi o quebra dos terreiros de candomblé em 1912. O documentário transita pelas questões que levou a população da época a se voltarem contra os cultos de matriz africana na época e a perseguição aos terreiros que se estendeu para todo o estado naquele início de século, modificando os espaços e as formas de cultos da população negra em alagoas.

Filme: Eu Venho do Mundo

Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque/PPGAS/UFSC ( marcosdada@yahoo.com.br) Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Direção: Edson Nakashima e Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque Produção: Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque, Edson Nakashima, Maria das Dores Conceição Pereira do Pardo, Associação S.O.S. Comunidade Indígena Pankararu, USP (Universidade de São Paulo), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e FAPESP. Ano e local da realização: 2008; São Paulo-SP Formato Original: ( X) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8): Tempo de duração em minutos: 15’ Título da Pesquisa: Mobilização Étnica na Cidade de São Paulo: O Caso dos Indígenas Pankararu Coordenador ou Orientador/Instituição: Antonella Tassinari /UFSC Resumo da obra: Eu Venho do Mundo narra a organização autônoma dos povos indígenas que vivem na cidade de São Paulo. São Paulo é hoje a quarta maior cidade do mundo e segue em seu processo de transformação recebendo um grande numero de grupos étnicos de diversos estados do Brasil. A maior parte dessa população é vítima de invasores de seus territórios tradicionais e de uma política nacional que beneficia o agronegócio e as empresas multinacionais. Vindos principalmente do nordeste do Brasil os povos indígenas hoje na grande São Paulo somam quase 60.000 pessoas. De forma autônoma essa população vem ao longo da década de 1990, e, principalmente a partir do ano de 2008, se organizando em associações a fim de pressionarem os órgãos públicos para o cumprimento da gama de direitos indígenas garantidos na constituição paulista e federal, além de acordos e convenções internacionais das quais o Brasil é signatário.

Filme: Herança Tabajara

Leandro Cunha de Souza /UFPB (le_cunha_souza@hotmail.com)
Instituição: Universidade Federal da Paraíba, Licenciatura em Ciências Sociais/ ABD – PB / CUCA - CG
Direção: Chico Sales
Produção: ABD – PB e CUCA - CG
Ano e local da realização: João Pessoa , 2009
Formato Original: ( x ) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):
Tempo de duração em minutos: 12 min.
Título da Pesquisa:
Coordenador ou Orientador/Instituição:
Resumo obra:
Herança Tabajara foi um projeto de vídeo documentário proposto por lideranças do povo Tabajara, financiado pelo Ministério da Cultura/Bolsa de Intercâmbio Cultura Ponto – a – Ponto e produzido pela parceria ABD – PB (Associação Brasileira de Documentarista da Paraíba) e o CUCA – CG (Centro Universitário de Cultura e Arte de Campina Grande).
Esse vídeo documentário revela um recorte do discurso das lideranças político-religiosas Tabajara sobre sua história, sua identidade, a resistência cultural empreendida nos últimos anos e a luta pelo seu território tradicional, que se encontra ameaçado por grupos político-econômicos locais.

Filme: Eruyá

Thiago Angelin Lemos Bianchetti/PPGA/UFPE e Juliana Barretto/PPGA/UFPE
Direção: Thiago Bianchetti e Juliana Barretto
Produção: AVAL/UFAL e LACC/UFAL
Ano e local da realização: 2008, Maceió-AL
Formato Original: (x) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):
Tempo de duração em minutos: 18’17’’
Título da Pesquisa: Cartografia Sociais das Comunidades Tradicionais em Alagoas
Coordenador ou Orientador/Instituição: Rachel Rocha de Almeida Barros
Resumo obra:
Eruyá é um filme etnográfico que aborda um ritual afro-brasileiro realizado no dia 8 de dezembro. Entre os anos de 2006 e 2008, realizamos pesquisa de campo, observando e fazendo registros fílmicos e fotográficos desse ritual, com a finalidade de documentar e divulgar esta importante data para o povo de Axé em Alagoas.
Na praia de Pajuçara (Maceió, Alagoas), é nesse dia que muitos membros de terreiros de umbanda e candomblé, localizados em diferentes áreas do estado, vêm em romaria rumo às águas, ou melhor, ao encontro da rainha das águas, Iemanjá! Faz parte da comemoração dar visibilidade às identidades afro-brasileiras e suas manifestações através de práticas ritualísticas que envolvem oferendas em agradecimento à Deusa. Pequenos barcos carregam as oferendas que são enviadas em destino ao mar, onde tudo é dedicado à Iemanjá, com muitas flores e regado por colônia de alfazema. Mas antes mesmo que as oferendas sejam destinadas ao mar, os fiéis, em diversos pontos da praia, manifestam sua religiosidade através dos ritmos e cânticos tão peculiares dessas religiões.

Filme: Comunidades Quilombolas de Alagoas - Fortalecimento Étnico e Políticas Públicas

As imagens foram capturadas durante a primeira fase do Mapeamento Etnográfico de Comunidades Quilombolas de Alagoas – realizado pelo Iteral (Instituto de terras e reforma agrária de Alagoas), as imagens foram capturadas no intuído de auxiliar na preparação do relatório, ou seja, como metodologia de pesquisa. O filme tem como objetivo mostrar a história e a realidade que cerca essas comunidades. Evidenciando através de seus depoimentos, suas percepções diante do contexto social e cultural em que estão inseridos. No intuído de fazer com que as comunidades se identificassem, ou melhor, se reconhecem nos personagem que aparecem nas imagens. O resultado do filme foi bastante positivo, contribuindo para auto-estima das comunidades, e principalmente fazendo com que as comunidades vizinhas conhecem a história dos mesmos, já que o filme já foi apresentado em vários eventos educativos, escolares, e no I Encontro de Estadual de Comunidades Quilombolas de Alagoas.

Filme: Jogos Indígenas. Jogos Interculturais dos Povos Indígenas

Maria Beatriz Rocha Ferreira/UNICAMP (beatrizdevloo@aim.com)
Instituição: Universidade Estadual de Campinas
Direção: Francisco de Paolis
Produção: TV - UNICAMP
Ano e local da realização: 2008. Jogos dos Povos Indígenas (Mato Grosso, Pará e Pernambuco)
Formato Original: (x ) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):
Tempo de duração em minutos: 41' 12' '
Título da Pesquisa: Cultura corporal: Jogos e Esportes Indígenas
Coordenador ou Orientador/Instituição: Maria Beatriz Rocha Ferreira, Vera Regina Toledo Camarco, Manuel Hernadez Vazquez.
Resumo da obra:
Este é o segundo programa da série de documentários intitulada "Cultura Indígena".
Jogos Interculturais dos Povos Indígenas é uma co-produção da Universidade Estadual de Campinas envolvendo o Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo, o Laboratório de Antropologia Bio-cultural da Faculdade de Educação Física e o Centro de Memória, com a Universidade Politécnica de Madri. O documentário tem direção de Francisco de Paolis, fundamentado em pesquisa etnográfica realizada nos Jogos Indígenas em três estados brasileiros: Mato Grosso, Pará e Pernambuco. O programa é uma divulgação científica e apresenta as provas com arco e flecha, a corrida de tora e natação.