Organizada pelo Laboratório Antropologia Visual em Alagoas

Trabalhos inscritos na II Mostra LEME de Fotografia e Filme Etnográficos que aconteceu durante a realização do II Seminário do Laboratório de Estudos em Movimentos Étnicos - LEME - realizado nos dias 7 a 9 de maio de 2009, no Museu da Imagem e do Som/MISA, Maceió-AL. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - UFAL

segunda-feira, 4 de maio de 2009

II Mostra LEME de Fotografia e Filme Etnográficos

Trabalhos inscritos na II Mostra LEME de Fotografia e Filme Etnográficos que aconteceu durante a realização do II Seminário do Laboratório de Estudos em Movimentos Étnicos - LEME - realizado nos dias 7 a 9 de maio de 2009, no Museu da Imagem e do Som/MISA, Maceió-AL. INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - UFAL

ATENÇÃO!!! Código ISSN do CD-R e do DVD! Escrevam o número do código de barra
ISSN 1984-8641 nas capas do CD-R e DVD do II Seminário LEME e II Mostra!!!

Ensaio Fotográfico - Menção Especial: Construção Social da Imagem






autor: Siloé Soares de Amorim/UFRGS
Ano e local da realização: 1998, 1999-2002; Alto sertão de Alagoas
Formato Original: (x) digital (x ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 5 fotos = 1.40m x 3,00m; 1,00m x 70 cm; e 3 fotos de 80cm x 60cm
Título da Pesquisa:Construção Social da Imagem: Povos Ressurgidos do Alto Sertão Alagoano
Coordenador ou Orientador/Instituição: Cornélia Eckert/UFRGS
Resumo:
Este ensaio fotográfico faz parte do acervo de pesquisa do doutorado em Antropologia Social sobre os povos indígenas ressurgidos em Alagoas, desenvolvida durante o ano de 1998 e entre 2002 e 2009. Foram produzidos registros em câmera fotográfica analógica que ultrapassam cinco mil negativos. Os Kalankó, Karuazu, Katokinn e Koiupanká começaram um movimento de reaparecimento público entre 1998 e 2002. De forma similar, organizaram uma grande festa, conhecida como a “festa do ressurgimento” e deram-se a conhecer publicamente.
As demandas principais destes povos atualmente é a presença de um grupo de trabalho enviado pelo Governo Federal (FUNAI) para a delimitação e demarcação de suas terras. Nos últimos 10 anos, estes índios, descendentes dos Pankararu, realizam todos os anos rituais que resgatam sua história e lutas. Como exemplos dessas celebrações são as da retomadas de terra dos Kalankó que se deu na madrugada do dia 13 de junho de 2008; a dos Katokinn no dia 13 de fevereiro de 2009 e a grande festa de 10 anos de luta dos Karuazu em Pariconha no dia 19 de abril deste ano.

domingo, 3 de maio de 2009

Filme: Kambô... a vacina do sapo

Direção: Sílvia A. C. Martins. Produção: AVAL/UFAL, Estrela do Norte. Ano e local da realização: Maceió, Japaratinga, Alagoas. Formato Original: (x) digital. Tempo de duração em minutos: 22’. Título da Pesquisa: “Eu vivo na floresta aprendendo a me curar:” Usos Ritualísticos de Ayahuasca em Alagoas.Coordenadora/Instituição: Sílvia A. C. Martins/AVAL/UFAL

Filme: 1912 - O Quebra de Xangô

Siloé Soares de Amorim/UFRGS Direção: Siloé Soares de Amorim Produção: Joabson Santos Ano e local da realização: Maceió, AL, 2007 Formato Original: ( x) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8): Tempo de duração em minutos: 66 minutos Título da Pesquisa: n/a Coordenador ou Orientador/Instituição: DOCTV, Alagoas em Cena, Secretaria Estadual de Cultura, Alagoas. Resumo da obra: Um dos episódios mas terrível para a cultura de matriz africana e sua população, foi o quebra dos terreiros de candomblé em 1912. O documentário transita pelas questões que levou a população da época a se voltarem contra os cultos de matriz africana na época e a perseguição aos terreiros que se estendeu para todo o estado naquele início de século, modificando os espaços e as formas de cultos da população negra em alagoas.

Filme: Eu Venho do Mundo

Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque/PPGAS/UFSC ( marcosdada@yahoo.com.br) Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Direção: Edson Nakashima e Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque Produção: Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque, Edson Nakashima, Maria das Dores Conceição Pereira do Pardo, Associação S.O.S. Comunidade Indígena Pankararu, USP (Universidade de São Paulo), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e FAPESP. Ano e local da realização: 2008; São Paulo-SP Formato Original: ( X) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8): Tempo de duração em minutos: 15’ Título da Pesquisa: Mobilização Étnica na Cidade de São Paulo: O Caso dos Indígenas Pankararu Coordenador ou Orientador/Instituição: Antonella Tassinari /UFSC Resumo da obra: Eu Venho do Mundo narra a organização autônoma dos povos indígenas que vivem na cidade de São Paulo. São Paulo é hoje a quarta maior cidade do mundo e segue em seu processo de transformação recebendo um grande numero de grupos étnicos de diversos estados do Brasil. A maior parte dessa população é vítima de invasores de seus territórios tradicionais e de uma política nacional que beneficia o agronegócio e as empresas multinacionais. Vindos principalmente do nordeste do Brasil os povos indígenas hoje na grande São Paulo somam quase 60.000 pessoas. De forma autônoma essa população vem ao longo da década de 1990, e, principalmente a partir do ano de 2008, se organizando em associações a fim de pressionarem os órgãos públicos para o cumprimento da gama de direitos indígenas garantidos na constituição paulista e federal, além de acordos e convenções internacionais das quais o Brasil é signatário.

Filme: Herança Tabajara

Leandro Cunha de Souza /UFPB (le_cunha_souza@hotmail.com)
Instituição: Universidade Federal da Paraíba, Licenciatura em Ciências Sociais/ ABD – PB / CUCA - CG
Direção: Chico Sales
Produção: ABD – PB e CUCA - CG
Ano e local da realização: João Pessoa , 2009
Formato Original: ( x ) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):
Tempo de duração em minutos: 12 min.
Título da Pesquisa:
Coordenador ou Orientador/Instituição:
Resumo obra:
Herança Tabajara foi um projeto de vídeo documentário proposto por lideranças do povo Tabajara, financiado pelo Ministério da Cultura/Bolsa de Intercâmbio Cultura Ponto – a – Ponto e produzido pela parceria ABD – PB (Associação Brasileira de Documentarista da Paraíba) e o CUCA – CG (Centro Universitário de Cultura e Arte de Campina Grande).
Esse vídeo documentário revela um recorte do discurso das lideranças político-religiosas Tabajara sobre sua história, sua identidade, a resistência cultural empreendida nos últimos anos e a luta pelo seu território tradicional, que se encontra ameaçado por grupos político-econômicos locais.

Filme: Eruyá

Thiago Angelin Lemos Bianchetti/PPGA/UFPE e Juliana Barretto/PPGA/UFPE
Direção: Thiago Bianchetti e Juliana Barretto
Produção: AVAL/UFAL e LACC/UFAL
Ano e local da realização: 2008, Maceió-AL
Formato Original: (x) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):
Tempo de duração em minutos: 18’17’’
Título da Pesquisa: Cartografia Sociais das Comunidades Tradicionais em Alagoas
Coordenador ou Orientador/Instituição: Rachel Rocha de Almeida Barros
Resumo obra:
Eruyá é um filme etnográfico que aborda um ritual afro-brasileiro realizado no dia 8 de dezembro. Entre os anos de 2006 e 2008, realizamos pesquisa de campo, observando e fazendo registros fílmicos e fotográficos desse ritual, com a finalidade de documentar e divulgar esta importante data para o povo de Axé em Alagoas.
Na praia de Pajuçara (Maceió, Alagoas), é nesse dia que muitos membros de terreiros de umbanda e candomblé, localizados em diferentes áreas do estado, vêm em romaria rumo às águas, ou melhor, ao encontro da rainha das águas, Iemanjá! Faz parte da comemoração dar visibilidade às identidades afro-brasileiras e suas manifestações através de práticas ritualísticas que envolvem oferendas em agradecimento à Deusa. Pequenos barcos carregam as oferendas que são enviadas em destino ao mar, onde tudo é dedicado à Iemanjá, com muitas flores e regado por colônia de alfazema. Mas antes mesmo que as oferendas sejam destinadas ao mar, os fiéis, em diversos pontos da praia, manifestam sua religiosidade através dos ritmos e cânticos tão peculiares dessas religiões.

Filme: Comunidades Quilombolas de Alagoas - Fortalecimento Étnico e Políticas Públicas

As imagens foram capturadas durante a primeira fase do Mapeamento Etnográfico de Comunidades Quilombolas de Alagoas – realizado pelo Iteral (Instituto de terras e reforma agrária de Alagoas), as imagens foram capturadas no intuído de auxiliar na preparação do relatório, ou seja, como metodologia de pesquisa. O filme tem como objetivo mostrar a história e a realidade que cerca essas comunidades. Evidenciando através de seus depoimentos, suas percepções diante do contexto social e cultural em que estão inseridos. No intuído de fazer com que as comunidades se identificassem, ou melhor, se reconhecem nos personagem que aparecem nas imagens. O resultado do filme foi bastante positivo, contribuindo para auto-estima das comunidades, e principalmente fazendo com que as comunidades vizinhas conhecem a história dos mesmos, já que o filme já foi apresentado em vários eventos educativos, escolares, e no I Encontro de Estadual de Comunidades Quilombolas de Alagoas.

Filme: Jogos Indígenas. Jogos Interculturais dos Povos Indígenas

Maria Beatriz Rocha Ferreira/UNICAMP (beatrizdevloo@aim.com)
Instituição: Universidade Estadual de Campinas
Direção: Francisco de Paolis
Produção: TV - UNICAMP
Ano e local da realização: 2008. Jogos dos Povos Indígenas (Mato Grosso, Pará e Pernambuco)
Formato Original: (x ) digital ( ) VHS ( ) película: (35mm, 16mm, Super 8):
Tempo de duração em minutos: 41' 12' '
Título da Pesquisa: Cultura corporal: Jogos e Esportes Indígenas
Coordenador ou Orientador/Instituição: Maria Beatriz Rocha Ferreira, Vera Regina Toledo Camarco, Manuel Hernadez Vazquez.
Resumo da obra:
Este é o segundo programa da série de documentários intitulada "Cultura Indígena".
Jogos Interculturais dos Povos Indígenas é uma co-produção da Universidade Estadual de Campinas envolvendo o Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo, o Laboratório de Antropologia Bio-cultural da Faculdade de Educação Física e o Centro de Memória, com a Universidade Politécnica de Madri. O documentário tem direção de Francisco de Paolis, fundamentado em pesquisa etnográfica realizada nos Jogos Indígenas em três estados brasileiros: Mato Grosso, Pará e Pernambuco. O programa é uma divulgação científica e apresenta as provas com arco e flecha, a corrida de tora e natação.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Poder de Cura da Jurema Sagrada entre os Potiguara





Leandro Cunha de Souza / UFPB ( le_cunha_souza@hotmail.com)
Ano e local da realização: 2009, Baia da Traição.
Formato Original: ( x ) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos (30x40)
Título da Pesquisa:A Jurema sagrada na Baia da Traição
Coordenador ou Orientador/Instituição:
Resumo do Ensaio:
Este trabalho de fotografia etnográfica revela um recorte do discurso visual sobre o ritual do toré realizado pelo povo Potiguara, no dia do índio, 19 de abril de 2009, na Baia da Traição-PB.
As fotografias mostram uma passagem do toré, em que o cacique Alcides participa de um ritual de cura, pois o mesmo foi recentemente vítima de um atentado, levando tiros à queima roupa. A comemoração do dia do índio se revelou em um ato de luta, cura, fé, esperança e de resistência dos Potiguara.
Nestas fotografias, procurei focar elementos visuais ligados à identidade do povo Potiguara, a sua resistência cultural, dando ênfase à religiosidade da Jurema Sagrada enquanto poder de cura e comunicação com seus ancestrais e entes queridos já falecidos, como também a relação com seu território, que se encontra ameaçado por grupos político-econômicos locais aliados às diferentes facções Potiguara.

“Trabalha com amor”: As irmandades ayahuasqueiras em Alagoas





Amanda Vanessa Farias/UFAL e Vinicius Nascimento da Câmara/UFAL (amandavanessafarias@hotmail.com; viniciusnascimentocamara@hotmail.com)
Ano e local da realização: 2008/2009
Formato Original: (x) digital ( ) analógico
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos
Título da Pesquisa: “Eu vivo na Floresta Aprendendo a me Curar”: Usos Ritualísticos de Ayahuasca em Alagoas
O presente ensaio faz parte do acervo do AVAL e visa apresentar parte dessas práticas ritualísticas relacionadas às identidades de membros de religiões ayahuasqueiras em Maceió-AL, particularmente o contexto do Essência Divina e do Santo Daime.
O uso religioso do chá ayahuasca em Alagoas não passa de dezesseis anos, no entanto é notável o forte crescimento no numero de freqüentadores, atualmente chegando a centenas, nos diferentes trabalhos rituais que acontecem no estado de Alagoas. Estas religiões vêm atraindo pessoas de diferentes idades e situações sócio econômicas, fortalecendo o movimento ayahuasqueiro em Alagoas. Esses participantes passam a conviver entre si como uma grande família, compartilhando momentos bons e outros difíceis, dividindo as atividades e organizando-se para expandir os centros e dar continuidade às missões deixadas pelos seus mestres.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Primeiro Contato com os Wassu





Thiago Rodrigo Alves de Alencar/UFAL (thiagorodrigoaa@hotmail.com)
Ano e local da realização: 2009 – Joaquim Gomes-AL
Formato Original: (x) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 04 fotos
Título da Pesquisa: Monitoramento Sócio-ambiental das áreas indígenas em Alagoas
Coordenador ou Orientador/Instituição: Evaldo Mendes da Silva/UFAL
Resumo do Ensaio: Esse registro imagístico faz parte do projeto de Monitoramento Sócio-ambiental das áreas indígenas em Alagoas, coordenado pelo Prof. Dr. Evaldo Mendes da Silva do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas, neste projeto está sendo feito um levantamento bibliográfico, qualitativo e quantitativo acerca dos grupos indígenas do estado de Alagoas. Essas fotos foram feitas na primeira visita dos integrantes do projeto ao povoado dos Wassu-Cocal, durante uma caminhada para o conhecimento de uma parte da área indígena, na companhia do cacique Severino. Nessa visita foi verificada a relação intíma do povo indígena com a natureza, usufruindo desta e ao mesmo tempo preservando-a.

domingo, 19 de abril de 2009

Tabacaria em Pericia





Virgínia da Silva Santos (nosgmb2@hotmail.com)
Ano e local da realização: Palmeira dos Índios – Alagoas. 2008
Formato Original: (x ) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 03
Título da Pesquisa: Poder e Territorialidade nas terras indígenas e de Pretos
Coordenador ou Orientador/Instituição: Maria Ester Ferreira da Silva – UFAL Palmeira dos Índios
Resumo do Ensaio:
O processo de regularização das terras do Povoado da Tabacaria como território quilombola nos remete a fala daqueles que sempre estiveram a margem do processo histórico, sendo tratados como párias numa sociedade excludente e hoje através da emergência da identidade quilombola surgem como históricos construindo uma identidade ligada a memória dos mais velhos e ao trabalho na terra. Este ensaio procura revelar uma memória visual daqueles que construíram o território da cidade de Palmeira dos Índios, mas tiveram a sua fala negada pela história oficial.

sábado, 18 de abril de 2009

Kambô: Cura, efeitos e sensações





Sandreana de Melo Silva/UFAL (sandreana_melo@hotmail.com)
Título do ensaio: Kambô
Ano e local da realização: Fevereiro de 2009, Local: Céu da Paz, Centro de Harmonização Interior Essência Divina, Riacho Doce – Maceió Alagoas
Formato Original: ( x ) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos (30x40)
Título da Pesquisa: “Eu vivo na floresta aprendendo a me curar”: Usos Ritualísticos de Ayahuasca em Alagoas
Coordenadora/Instituição: Dra. Silvia Martins/AVAL/UFAL
Este ensaio tem como objetivo demonstrar as sensações e efeitos do kambô (substância retirada da rã phyllomedusa bicolor), através do registro fotográfico.
A pesquisa sobre o uso ritualístico da ayahuasca teve a chance de acompanhar, usando o método da observação participante, práticas de rituais de cura com o kambô. Segundo a história mítica, a ayahuasca e o kambô estão direta ou indiretamente ligados, tendo cada um sua especificidade. Foi através do xamã José Gomes (índio Katukina/Acre) que trabalha com a “medicina” kambô e cuja “ciência” herdou de seu pai, que a pesquisa também passou a reunir dados sobre esse assunto. O kambô é uma medicina indígena secular – usada como terapêutica de cura e prevenção de vários males, tanto físicos quanto espirituais. Esta “medicina” de uso indígena, encontrada principalmente entre os índios da Amazônia, tem estado presente no contexto urbano, onde várias pessoas já tiveram a oportunidade de experimentar.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

As Crianças Tingui-Botó






Ana Laura Loureiro Ferreira/UFPE.
Ano e local da realização: 2009, Feira Grande-AL
Formato Original: (x) digital ( ) Analógico
Quantidade de fotos e dimensão: 4 fotografias (20x25)
Título da Pesquisa: Natureza e Criança: Construção e Percepção do Meio-Ambiente entre os Tingui-Botó.
Coordenador ou Orientador/Instituição: Renato Athias/PPGA/UFPE e co-orientação Sílvia Martins/AVAL/UFAL
Resumo do ensaio:
Este ensaio fotográfico faz parte do material imagético registrado para a pesquisa de mestrado que venho desenvolvendo entre a população indígena Tingui-Botó (Ferira Grande-AL). No dia em que as fotografias foram registradas, algumas mulheres e crianças Tingui-Botó tomaram a iniciativa de organizar um passeio ao rio ao lado de suas terras, para que pudessem ser filmadas e fotografadas. Para tal, se pintaram e se ornamentaram. Os Homens foram impedidos de participar deste evento. Lá quiseram ser fotografadas em meio à mata da região, demonstrando, nas palavras de Acássia (10 anos), “quem são os Tingui-Botó”. Assim, nesta tarde elas dirigiram grande parte das fotografias registradas, tornando o registro imagético num elemento de afirmação da etnicidade Tingui-Botó.

Flores ao Mar Dia de Iemanjá





Larisse Louise Pontes Gomes/UFAL
Ano e local da realização: 2008, Maceió, Orla da Pajuçara
Formato Original: (x) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 Fotos
Título da Pesquisa: Projeto Novas Cartografias no mapeamento de Terreiros em Alagoas
Coordenador ou Orientador/Instituição: Rachel Rocha
Resumo do Ensaio:
Projeto Novas Cartografias Sociais no Mapeamento de Terreiros em Alagoas, pesquisa realizada pelo LACC – Laboratório da Cidade e do Contemporâneo, do ICS-UFAL sob a coordenação da professora Rachel Rocha.
As fotografias foram realizadas no dia de Iemanjá na orla da Pajuçara . O olhar foi atraído para a estética e a simbologia da religiosidade afro-brasileira, com destaque para os instrumentos, os cânticos, a indumentária e as oferendas enquanto aspectos que fortalecem a identidade cultural e religiosa do povo de santo.
O candomblé, em Alagoas foi marcado pela repressão sofrida pelos terreiros e seus adeptos, cujo ápice foi o episódio do “quebra-quebra” dos terreiros de Maceió, em 1912.
A movimentação em Maceió, além de atrair grupos religiosos de todo o estado, torna-se forte atrativo também para pessoas que não são adeptas da religião, e que ali vão para admirar aquela manifestação cultural que representa uma afirmação da identidade negra na cidade.

Cores de Iemanjá





Vicente Marinho de Moliterno (v_moliterno@yahoo.com.br )
Ano e local da realização: Praia de Pajuçara, Maceió, 2008
Formato Original: (x) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 04 fotos (30x40)
Título da Pesquisa: Mapeamento dos Terreiros em Alagoas
Coordenador ou Orientador/Instituição: Rachel Rocha
Resumo do Ensaio: Ensaio realizado a partir da pesquisa de mapeamento dos terreiros em Alagoas, no qual se busca enfatizar a profusão de cores, movimentos e formas contidas nos rituais que marcam a atividade religiosa dos terreiros no litoral de Maceió no dia de Iemanjá, 8 de dezembro, data de suma importância para os grupos Afro de todo o Estado. Tais rituais apresentam uma riqueza de múltiplas expressões artísticas: danças, cantos, rezas. Tal multiplicidade de significados constitituem o objeto do presente ensaio.

Kaô Kabisilé





Thiago Angelin Lemos Bianchetti/Mestrando do PPGA/UFPE
Ano e local da realização: 2009, Maceió-AL
Formato Original: (x) digital ( ) Analógico
Quantidade de fotos e dimensão: 4 fotografias (20x25)
Título da Pesquisa: Etnografia das populações afro-brasileiras
Coordenador ou Orientador/Instituição: Rachel Rocha de Almeida Barros
Resumo do Ensaio:
Ser membro de uma religião afro-brasileira implica uma série de compromissos rituais, onde em primeira etapa se faz o bori, etapa que a cabeça do iniciado recebe oferenda que posteriormente será completada quando ele passa pela feitura de iaô, onde o mesmo se inicia no santo propriamente dito e recebe o orixá através de incorporação em cerimônia pública. As fotografias demonstram três momentos marcantes deste ritual, quando o iaô sai incorporado pelo orixá e demonstra publicamente sua lavagem de ori (ou cabeça), em seguida demonstra sua ancestralidade étnica e, por fim, nessa primeira fase ritual, sai com seu orixá, momento marcado pela grito: Kaô Kabesilé, uma importante saudação a Xangô dono de sua cabeça.

Brincando na brincadeira





Juliana Barretto
Ano e local da realização: 2009 no município de Pariconha-AL
Formato Original: (X) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos (30x40)
Título da Pesquisa: CORRIDAS DO UMBU Imagens e performances entre a população indígena Karuazu
Coordenador ou Orientador/Instituição: Renato Athias (orientação) e Sílvia Martins (co-orientação)
Resumo do Ensaio:
A “brincadeira dos praiás” é uma das formas pelo qual as entidades sagradas se manifestam entre os índios Karuazu localizados em Alagoas. Colocar os praiás no terreiro demanda uma série de ações que fazem parte das obrigações para com os encantados, como a preparação do corpo com banhos, a defumação com o cachimbo e a feitura da comida que serve de oferenda. Mas apesar da relação de cumprimento de obrigações, esse ritual tem seu caráter lúdico bastante frisado, seja pelo próprio nome, seja pela alegria das pessoas na confraternização do momento. Entre as crianças ele é esperado com ansiedade, afinal, balançar o maracá, responder os toantes e dançar na “parêia” com os praiás envolvem não só a exaltação do brincar, como também o mistério do sagrado. De qualquer forma entre os Karuazu a diversão entre crianças e encantos é folia que transmite saberes e dá continuidade a práticas.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Abril Indígena 2008 – Marchando por Justiça





Kelly Emanuelly de Oliveira/Doutoranda em Antropologia/UFPE (kelly_emanuelly@yahoo.com.br )
Ano e local da realização: Acampamento Terra Livre – Brasília-DF; 2008
Formato Original: (x) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos (30x40)
Título da Pesquisa: Estratégias sociais no movimento indígena: representações e redes na experiência da Apoinme
Coordenador ou Orientador/Instituição: Peter Schröder/UFPE e João Pacheco de Oliveira/MN/UFRJ
Resumo do Ensaio:
O presente ensaio retrata momentos da marcha e mobilização política de povos indígenas de todo o Brasil durante o Acampamento Terra Livre 2008, que foi instalado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). As imagens foram coletadas durante a pesquisa de campo para a tese “Estratégias sociais no movimento indígena: representações e redes na experiência da Apoinme” e compõem elementos relevantes para pensar as ações de expressão e mobilização dos povos durante essa movimentação étnica, que confronta o poder público anualmente.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Representação de Si e de Outro: Um Estudo sobre Imaginário, Territorialidade e Identidade Quilombola





Melise Lima Lunguinho/UFCG e Darllan Neves da Rocha/UFCG
Ano e local da realização: Comunidade de Matão, Gurinhém-Paraíba, 2008
Formato Original: (X ) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos (20x25)
Título da Pesquisa: Representação de Si e de Outro: Um Estudo sobre Imaginário, Territorialidade e Identidade Quilombola.
Coordenador ou Orientador/Instituição: Elizabeth Christina de Andrade Lima/UFCG
Resumo do Ensaio:
As fotografias a serem expostas tem como objetivo retratar alguns cenários da comunidade e dos habitantes da Comunidade Rural de Matão .È importante destacar que o esse ensaio nasceu da execução de Pesquisas de Campo realizadas na comunidade remanescente de quilombolas em Matão (localizada no município de Gurinhém) no ano de 2008, com intuito de elaborar um relatório antropológico visando auxiliar a identificação, delimitação e a titulação desse território.